Tensão

12/07/2011 22:32

A Câmara de Vereadores de Croatá, tem vivido momentos de muita tensão.
Primeiramente, os vereadores Rogério Alves e Eunice Magalhães, criaram uma grande polêmica para que o Poder Executivo desse explicações sobre possíveis irregularidades, no sistema de limpeza pública, orgão ligado a Secretaria de Infraestrutura que tem como atual Secretário o Sr. Almerindo Bezerra, matéria que divulgamos na edição 127, deste jornal.

Na Seção Ordinária 730, de 28 de abril, foi criada uma Comissão Parlamentar de Inquérito, para apurar à partir de 01 de janeiro de 2009, irregularidades denunciadas na Câmara. A Comissão foi assim formada: Presidente - vereador Rogério alves Oliveira (PMDB), Relator - vereador Francisco Alves dos Santos (Chagas Otávio) (PSDB), Membro - vereador Cyro Leopoldo Sousa Aragão (PSB). Mas, Estranhamente, o vereador Rogério, alegando “falta  de tempo”, através de requerimento, pediu seu desligamento da presidência da CPI e, depois, na primeira reunião da Comissão, dia 12 de maio, antes da Seção Ordinária, tomou uma atitude mais estranha ainda: pediu o arquivamento da Comissão e a extinção dos seus trabalhos.

Algumas pessoas desejosas de ver a apuração das irregularidades, pela CPI levadas até o final, comentam que a mesma terminou em pizza por ter que apurar irregularidades à partir de 2009, quando a Secretaria de Infraestrutura tinha como gestor o Sr. Domingos Ramos Felinto (Domingos Onofre) e por seu presidente, Rogério Alves, pertencer ao seu  grupo político.

MAIS POLÊMICA
A mais recente polêmica na Câmara de Croatá, vem sendo  por conta da cobrança, considerada exorbitante pelo povo, da taxa de iluminação pública. Os vereadores estão sendo cobrados e questionados pela população por terem aprovado a mesma. Isso fez com que o vereador Cyro Leopoldo, em seu programa na Rádio Cristal FM, para dar satisfação ao povo, dissesse que a taxa estava sendo cobrada por conta do voto da vereadora Libânea Marques, quando foi aprovada em 2009.

Na Seção Ordinária de Quinta-feira (12/05), alegando que a repercussão entre o povo das declarações de Cyro ao seu respeito, na rádio, estava sendo bastante negativa para sua pessoa, a vereadora Libânea cobrou, da tribuna da Câmara, uma explicação ao vereador e  afirmou, taxativamente, que quem era o responsável pela cobrança da Taxa de Iluminação Pública era o ex-prefeito Zé Antonio, pai de Cyro.

Falando também da tribuna, Cyro não negou ter dito que o voto da Vereadora tinha sido decisivo para aprovação, dia 22 de dezembro de 2009, da cobrança da Taxa de Iluminação Pública, ou seja, do Código Tributário do Município, de onde ela consta. Pelo contrário, explicou que houve um empate e sua aprovação se deu da seguinte forma: 4 vereadores, Ana Tareza, Eunice, Chagas Otávio e Rogério, que na época eram aliados da Prefeita, votaram a favor e  4 votaram contra, Almir, Amadeu, Cláudio Roberto e Ele, e como Libânea era a Presidente da Câmara, seu voto foi decisivo para que atualmente a Taxa esteja sendo cobrada e pediu para que o Contador da Prefeitura Municipal, Antonio Melo, explicasse para os que estavam presentes ao Plenário da Câmara ou ouvindo através da FM Santa Fé, os debates da Seção, se as taxas estavam sendo cobradas por força da lei de 2002 ou pela aprovação do Código Tributário em 2009, o contador respondeu que pelo Código e que a lei de 2002, havia sido revogada, com sua aprovação.  

Ao jornal O Guaracy, Cyro disse que a lei de 2002, aprovada pela Câmara Municipal, na época em que Zé Antonio era Prefeito, nunca foi posta em prática e que lamentava muito ter tido que esclarecer o que aconteceu, mas não podia deixar cair sobre o seu pai a culpa dos outros. 

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